Segundo dia, voce se sente seguro do local onde está e não é mais mais um completo idiota perdido. Pelo menos o metrô voce já sabe usar.... manhã perdida recompondo as energias da noite anterior depois de um baita cafe da manhã colonial.. unica forma de adquirir calorias de forma barata e muito saudável por aqueles lados.... depois de uma manhã extra dormida, qual o plano? Praia não dava, pele muito queimada de um lado só e sem chance de mais exposição... vamos a Niterói explorar e achar o Museu? Sim, mas como? De metrô e pelas barcas, é claro....
Armados de câmera fotografica, camiseta cavada e Sundown na cara, lá fomos nós... Metrô estação do Catete, segue pra Estação Carioca, mas por via das dúvidas perguntei pro segurança... caminho tava ensinado, la desci a Rio Branco sentido a Praça 15, até que nao foi dificil, pior foi atravessar uma feira maluca debaixo do viaduto onde vendia-se de tudo, até canudinhos de plástico usados, quase tudo provavelmente fruto de roubo... e turistas tão brancos quanto eu alí olhando e consultando preços como quem faz compras num sultanato da Bangaxixa... me poupe!
Comprados os bilhetes da barca, espera-se num local estranho...povo acumulando até quando uma pequena multidão está formada atras do portão de vidro,.... O barco chega, atraca, o povão que veio de Niterói passa por voce em seguida os portões se abrem.. aí meu caro, cado um por sí, e a multidão parte no formato de uma manada de búfalos... trote acelerado enquanto mocinhas gritam de emoção em busca de um lugar perto da janela.... Travessia bacaninha, mediamente confortavel, fotos sem graça, desembarque... Chega-se à avenida, e um grande ponto de interrogação fica estampado na sua cara... pra qual lado seguir? Ninguem sabe dar uma informação confiável, e em meio a algumas caminhadas meio sem destino, resolvemos aplicar a técnica da Coca-Cola.. Consiste em encontrar o primeiro posto de gasolina com uma conveniência e comprar uma Coca-cola, aproveitando-se pra perguntar aos frentistas qual era o melhor caminho... Escolhemos o caminho que parecia mais fácil, mas acho que erramos alguma coisa no meio dele, pois a caminhada ficou longa demais... quando as esperanças já estavam perdidas, avistamos a praia e seguimos para lá. Para nossa surpresa, estávamos ao lado do nosso objetivo... e na forma de uma nave espacial, lá estava o museu do Niemeier... Local bacana, muito fotografável, e os arredores tambem...principalmente barato, pois nao custou nada... Voltamos na caminhada pelo outro caminho, que foi tão longo quanto o primeiro, mas valeu a pena... Nova travessia, desta vez mais tranquila, pois havia menos pessoas e a Barca era bem maior tambem, o que proporcionou o imenso prazer de ficar longo tempo em pé, na proa da barca, sentindo o vento da Baía de Guanabara com maresia no rosto e aproveitando o visual esplêndido... algo realmente incrivel. Avenida, Metrô, Flamengo, Hotel, Soneca, Jantar, Telefone.. qual a boa? Seguir para o Subúrbio..... no começo uma ideia divertida, depois uma ligeira preocupação em tomar o metrô as 22:00 horas de sábado e seguir pra Vicente de Carvalho no suburbio. Tudo bem, chegamos ao destino... de lá partimos para a noitada, que mostrou-se extremamente HYPE... Eu que esperava um buraquinho cheio de gente feia em Madureira, encontrei uma casa imensa de 3 andares e com o melhor Techno-House e com o maior volume de minha vida... algo assim incrível que depois de algumas brejas, ficou mais incrível ainda....Romance cruzado no ar, muito cruzado...desceu errado pela goela, bocas erradas na hora errada. Peguei no ar, emputeci com a manipulação.
Taxi, cara feia, sermão, hotel, sol raiando, sono agitado....
Nenhum comentário:
Postar um comentário