Homem, de Campinas/SP, 48 anos. Markus é o fake virtual de um cidadão internauta que transfere para o Blog suas impressões e visões estarrecedoras do mundo moderno, assim como também de suas suavidades. Afinal de contas, ninguém é de ferro. Markus escreve quando tem vontade pra enxaguar a alma ou quando a raiva combinada com a ironia afloram em rompantes de criatividade. Não espere regularidade temporal nem que os textos sejam lineares…
sábado, dezembro 30, 2006
sexta-feira, dezembro 29, 2006
2006 em franca agonia
Todo mundo agora fazendo revisões de um ano que se encerra, e que, nao creio que possamos afirmar categoricamente que tenhamos nos tornado melhores. Uma prova cabal disso é que Saddam Hussein vai ser enforcado amanhã por ter sido condenado culpado pelo assassinado de 147 xiitas há alguns anos.
Fico me perguntando se a morte de um assassino convicto vai trazer de volta à razão uma nação destruída e que insiste em continuar de destruindo e matando. A sede de sangue dele transferiu-se para um grupo de jurados que transformaram-se em seus algozes, e teoricamente, na manhã de sábado sua vida deve extinguir-se... isso em teoria, pois certamen te a data do enforcamente deve vir a ser transferida, mas que é inevitável, isso é líquido e certo. Teremos senhores em muito breve, um novo mártir, que servirá de exemplo a milahres de outros seres humanos sem nenhuma inteligência, para que repitam atos similares em busca da notorieade pela defesa da causa.
Ainda acredito na educação, e nada mais garantido do que ela para que fatos cometidos por criminosos sejam registrados na história da humanidade para que os erros não sejam repetidos. Mas isso não acontece, tendemos a ser repetitivos. Será que estamos no limiar de uma nova era feudal?
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Gente esquisita
sábado, dezembro 23, 2006
Renúncia
Chora de manso e no íntimo... Procura
Curtir sem queixa o mal que te crucia:
O mundo é sem piedade e até riria
Da tua inconsolável amargura.
Só a dor enobrece e é grande e é pura.
Aprende a amá-la que a amarás um dia.
Então ela será tua alegria,
E será, ela só, tua ventura...
A vida é vã como a sombra que passa...
Sofre sereno e de alma sobranceira,
Sem um grito sequer, tua desgraça.
Encerra em ti tua tristeza inteira.
E pede humildemente a Deus que a faça
Tua doce e constante companheira...
Manuel Bandeira
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Testando a concorrência
segunda-feira, dezembro 11, 2006
How do I live?
If I had to live without you
What kind of life would that be
Oh I, I need you in my arms
Need you to hold
You're my world, my heart, my soul
If you ever leave
Baby you would take away everything good in my life
And tell me now
How do I live without you
I want to know
How do I breathe without you
If you ever go
How do I ever, ever survive
How do I
How do I
Oh, how do I live
Without you, there'd be no sun in my sky
There would be no love in my life
There'd be no world left for me
And I, oh Baby, I don't know what I would do
I'd be lost if I lost you
If you ever leave
Baby you would take away everything real in my life
And tell me now
How do I live without you
I want to know
How do I breathe without you
If you ever go
How do I ever, ever survive
How do I
How do I
Oh, how do I live
quinta-feira, dezembro 07, 2006
RC 2007
Especial reúne celebridades na platéia; Wanderléa e Marisa Monte cantam
Gravação do programa do Rei contou com a presença de Sônia Braga, José de Abreu, Fernanda Lima, Daniel Filho e Marcos Frota
PAULO SAMPAIO
DA REPORTAGEM LOCAL
O rabo-de-cavalo superpuxado pra trás de Sônia Braga produz em seu rosto o efeito do revolucionário "years away" - fio imperceptível que vai de uma têmpora à outra do usuário, estica a pele do rosto e promete remoçá-lo 20 anos em cinco minutos.
"Conheço o Roberto desde 16 anos de idade, eu era amiga da Martinha", disse Sônia, anteontem à noite, no Claro Hall, Rio, antes do início da gravação do especial de fim de ano da TV Globo com Roberto Carlos.
No show, Roberto Carlos começa (atrasado) com "Emoções", recebe convidados, canta 15 músicas intercaladas por textos lidos em um monitor instalado no chão, e termina com "Jesus Cristo".
"Tô pronta para o Réveillon. Só vou desmontar agora em 2007", avisa Sônia Braga, depois de dizer a uma revista todas as grifes que está usando.
Outros bolinhos de repórteres ocupam-se de Dira Paes, Joana Balaguer, Daniel Ávila, José de Abreu, Narjara Tureta e Fernanda Lima. Marcos Frota diz "amo o Roberto" com uma espécie de grasnar acompanhado de contorcionismo facial.
Daniel Filho diz que a maior frustração de sua vida foi descobrir que Papai Noel existia, aos três anos de idade. "Meus pais estavam em uma fase difícil de grana, e me contaram. A gente morava no Méier.."
"Méier aqui no Rio?", pergunta uma repórter.
"Conhece outro? Talvez em Ohio, "The Mayer'", ele debocha, reforçando o sotaque.
Lá dentro, já sentados, estão Benedita da Silva e Antônio Pitanga, ao lado de Claude Amaral Peixoto e Fernando Bicudo: "Conheci o Roberto quando ele tinha acabado um namoro com a [atriz] Maria Gladys e compôs "Quero que Vá Tudo Para o Inferno'", desenterra Pitanga.
Fãs de Ivete Sangalo ligam para os filhos do celular e pedem à cantora, sentada na segunda fila, que lhes dê um "Alô". "Alô, Eduardo? Aqui é Ivete, tudo bem? Muito axé pra você...Hein? Que Ivete?"
Crooners
O show começa com um pout-pourri levado por um trio de crooners -um rapaz de smoking e duas moças de longo preto. O rapaz parece, ao mesmo tempo, com o cantor Wando e o empresário Abílio Diniz.
RC entra, bate palmas para todos, põe a mão no coração e balbucia qualquer coisa. Duas músicas depois, entram Erasmo Carlos e Wanderléa.
"Wandeeeeeecaaaa!", grita Zé de Abreu, o primeiro a se levantar na platéia para bater palmas quando o show começa. Wandeca sopra uma beijoca.
Ela, RC e Erasmo cantam "Amigo", e a produção projeta um vídeo da época da jovem guarda. Wandeca parece mais jovem ao vivo. Os três se reúnem em uma almôndega.
Os convidados vão sendo chamados. Agora é Marisa Monte. Muito maior que Roberto Carlos, ela balança para um lado e para o outro, os braços levantados, sem conseguir decidir se vai apoiar o corpo no pé direito ou no esquerdo.
Canta "Amor I Love You", "Eu Te Amo", abraça RC nervosamente, dá dois pulinhos e sai quase correndo do palco.
Roberto Carlos vai ler o próximo texto no monitor instalado no chão: ao inclinar ligeiramente a cabeça para baixo, seu cabelo permanece duro na nuca, mas sobe no movimento de uma gangorra.
"Aí veio a noite e, com certeza, à noite a gente faz planos...hehehe...planos para o dia seguinte... (com os olhos fechados e a sobrancelha arqueada, ele canta) Amanhã de manhã, vou pediiiiir um café..."
Em seguida, a orquestra manda um intermezzo otimista no estilo "Esporte Espetacular", e Roberto Carlos diz alguma coisa antes da entrada do MC Leozinho. Os dois cantam juntos incansavelmente "Se ela dança, eu danço" (duas vezes); Leozinho chora no meio.
Barraco
Entre o funk e "Cavalgada", rola um barraco na fileira de trás. Uma mulher briga com o marido por causa de outra, que ela chama de "puta véia" e está sentada ao lado dele.
"Marcele, minha filha, você dá muito mole pr'esse homem", diz a mãe da moça, com forte sotaque carioca, enquanto o genro está no toalete. "Deixa ele olhar, você é muito mais do que isso", continua a sogra.
RC fala "da importância das parcerias, e da mais importante das parcerias: no amor": "Vocês sabem de quem eu estou falando, é da Maria Rita".
"Ih, essa música é muito chata", diz o aposentado Sergio Vita, 62. Como a orquestra não está no mesmo compasso, Roberto repete o texto duas vezes.
Falta pouco: Roberto Carlos brinca com a música "É Preciso Saber Viver": "Quem espera que a vida seja feita de ilusão....Tá ferrado, hehehe". "É isso aí!", grita a mãe de Marcele, na fileira de trás.
Para encerrar, texto de Natal e "Jesus Cristo! Jesus Cristo! Jeeeesus Cristo eu estou aqui!"", 27 vezes, até onde a reportagem contou.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Momento politicamente correto do dia
O que Faz o Balão Subir
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse e para atrair compradores, o homem deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares.
Estava ali perto um menino negro que estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um.Ficava imaginando mil coisas... Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou :
-- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros ?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse :
-- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
terça-feira, dezembro 05, 2006
Questão de preferência
O que faz algo ou alguém ser o preferido?
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Torch
With your avenger eyes / And your cat like ways / I can hold you
You're a fool for me to be cruel
I'm leaning on this bar / Listening to you sing / And your sad song / ings in my ears
And I start to cry
He's searching / She's showing / See him held in a deep deep spell
He knows she's glowing / I can find within my mind / A way to go
I can look deep into your life and shout / Hold me, hold me, hold me, hold me...
Talvez ainda possa ser feliz
I hear the saxophone / And it tears my soul / And they're feeling old...
sexta-feira, dezembro 01, 2006
sexta-feira, novembro 24, 2006
Pão quente custa mais caro
segunda-feira, novembro 20, 2006
Curioso mundo moderno.
Fui num casamento no fim de semana ( eu nao conhecia os noivos, mas fui como convidado do convidado, popularmente conhecido como bicão) e iria rolar uma senhora festa em seguida. Ao chegar na igreja, havia flanelinhas gritando o nome da noiva 2 quarteirões antes.. dei um jeito, fiz cara de mau (não pago flanelinha) e estacionei na maior cara de pau. Na igreja, houve aquele tal de cerimonial, com os apresentadores do casamento fazendo um jogral, depois teve uma cover da Sandy que entrou com microfone sem fio cantando pelo caminho da noiva enquanto fazia evoluções com sua voz de criança crescida. Enquanto isso, um placar eletrônico na frente da igreja agradecia aos presentes em nome dos noivos. Uma mini orquestra que era craque em fazer rufar os tambores e os convidados estremeciam junto. Falando nos convidados, será que é falta de educação levar câmera digital na igreja? Nunca vi um casamento com tantas câmeras e tantos convidados tirando fotos de si mesmo, isso sem contar com a dúzia de fotografos da noiva...Já que os convidados tem medo de nao aparecer no album de fotografias da noiva, eles mesmos providenciam suas fotos. Realmente que coisa de extremo mau gosto e deselegância...
Entrou o padre (sim, tinha um padre), fez a parte dele num instantinho, os noivos disseram sim, rolou outra musica, enfim, parecia evento musical.... enquanto os flashes das cameras pipocavam pela platéia. Ok.. confesso que muitas vezes eu nao sabia se segurava o riso ou se ficava assustado... optei em segurar o riso...
A festa? Sim, teve a festa tambem, em local chiquérrimo e muito VIP. Mesas, pessoas se olhando e querendo ser vistas, muito vestido verde-piscina (essa cor tá na moda?). Espera e espera, os garçons serviram os salgadinhos e muita cerveja quente.. típico né? Rolou até a indefectível batatinha cozinha porem numa versão mais upgrade, ligeiramente cortada ao meio com um recheio suspeito dentro, que eu acho que era uma invisível camada de requeijão. Havia uma banda que transformou a festa num revival dos anos 70 e 80, pois rolou Abba de montão, e o povo se estapeando pra fazer as coreografias da Ivete Sangalo. Preciso dizer mais? Fui elegante e me retirei "à francesa" antes que cortassem o bolo. Do jeito que a coisa caminhava, era provável que houvesse uma guerra de comida.
O ser humano é torpe, e quando ele se reúne em grupo, acho que fica pior ainda.
quinta-feira, novembro 16, 2006
Terça Insana
quinta-feira, novembro 09, 2006
A baleia que explodiu
Aconteceu en 1970, tres meses antes de meu nascimento, portanto eu não tenho nada haver com o ocorrido.
Uma cidade de litoral dos Estados Unidos, uma baleia amanheceu morta na praia. A cidadezinha nao tinha recursos pra mover a baleia falecida até um lixão ou algo do gênero para livrar os transeuntes do terrível espetáculo de putrefação que acontecia alí, liberando aquele mau cheiro caracteristico, até que uma anta de orelhas, um técnico da prefeitura ou algo assim, sugeriu que 500 quilos de dinamite fossem colocados e detonados no defunto da baleia. Ela explodiria e as gaivotas e crustáceos fariam a limpeza e tudo acabaria bem. Apenas não calcularam direito, pois ninguem tinha explodido uma baleia até então. Todos ficaram a uma distância muito segura, pois era preciso que fosse com segurança e BUMMM... Uma nuvem de fumaça se levanta na praia, e em meio aos gritos de alegria, começaram os gritos de horror e desespero das pessoas tentando salvar suas vidas ante a chuva de sangue, tripas e pedaços imensos de carne podre de baleia que se abateram sobre a cidade, num espetáculo dantesco, previsto no apocalipse. Carros foram destruídos com os enormes pedaços que cairam, pessoas se machucaram além da sensação "horrivelmente horrorosa" de ser encharcado com sangue de baleia podre. E o mais legal de tudo, o maior pedaço da baleia continuou na praia, impossibilitado de ser removido junto com os grandes ossos, e as gaivotas, estas desapareceram por causa da explosão. Parece que o autor da ideia, literalmente virou pó minutos depois da destruição em massa.
Que bom que certos fatos tão exemplares de mediocridade humana são registrados através de vídeo, para que toda a humanidade possa rir muito durante muitas gerações no futuro. Abaixo está o video. Boa diversão e lembre-se. Se alguém for explodir uma baleia perto de voce. Corra por sua vida!
sexta-feira, novembro 03, 2006
O(a) Google
Meus amigos
quarta-feira, novembro 01, 2006
Insuportabilidade do ser humano
terça-feira, outubro 31, 2006
Final feliz faltante
sexta-feira, outubro 27, 2006
Fragilidade da Vida
terça-feira, outubro 24, 2006
Break Wind
quinta-feira, outubro 19, 2006
Alegria
A Cobra e o Vagalume
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vagalume que só vivia
para brilhar.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em
desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra :
-- Posso fazer três perguntas ?
-- Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que vou te
comer mesmo, pode perguntar...
-- Pertenço a sua cadeia alimentar ?
-- Não.
-- Te fiz alguma coisa ?
-- Não.
-- Então por que você quer me comer ?
-- PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR...
Pensem nisso e selecione as pessoas em quem confiar.
quarta-feira, outubro 18, 2006
quarta-feira, outubro 11, 2006
Happy Hour com cara de balada
terça-feira, outubro 10, 2006
Período
segunda-feira, outubro 09, 2006
Tópicos
Frase da semana
quinta-feira, outubro 05, 2006
For one horrible split second
quinta-feira, setembro 28, 2006
Recall
quarta-feira, setembro 27, 2006
segunda-feira, setembro 25, 2006
Previsões tétricas para uma eleição
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Ela também vota!
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Antigamente, eu trabalhava em suporte técnico num centro de
atendimento a clientes em Manaus. Um dia, recebi um telefonema de um sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto. Eu disse a ele: "O número que o senhor discou está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana." Ele perguntou: "Pelo horário de Brasília ou pelo horário de Manaus?" Pra acabar logo com o assunto, respondi:
"Horário de Manaus."
Ele vota!
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Meu colega e eu estávamos almoçando no restaurante self-service da empresa, quando ouvimos uma das assistentes administrativas falando a respeito das queimaduras de sol que ela havia tido, ao ir de carro ao litoral. Estava num conversível, por isso, "não pensou que ficaria queimada, pois o carro estava em movimento."
Ela também vota!
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Minha cunhada tem uma ferramenta salva-vidas no carro, projetada para cortar o cinto de segurança, se ela ficar presa nele. Ela guarda a ferramenta no porta-malas!
Minha cunhada também vota!
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Meus amigos e eu fomos comprar cerveja para uma festa e notamos que os engradados tinham desconto de 10%. Como era uma festa grande, copramos 2 engradados. O caixa multiplicou 10% por 2 e nos deu um desconto de 20%.
Ele também vota!
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Minha amiga também vota!
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Eu não conseguia achar minhas malas na área de bagagens do
aeroporto. Fui, então, até o setor de bagagem extraviada e disse à mulher que minhas malas não tinham aparecido. Ela sorriu e me disse para não me preocupar, porque ela era uma profissional treinada e eu estava em boas mãos. "Apenas me informe... o seu avião já chegou?"
Ela também vota!
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Esperando ser atendido numa pizzaria observei um homem pedindo uma pizza para viagem. Ele estava sozinho e o pizzaiolo perguntou se ele preferia que a pizza fosse cortada em 4 pedaços ou em 6. Ele pensou algum tempo, antes de responder: "Corte em 4 pedaços; acho que não estou com fome suficiente para comer 6 pedaços."
Isso mesmo, ele também vota!
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Agora, você sabe QUEM elege os políticos e porque provavelmente, o Lula será re-eleito!
sexta-feira, setembro 22, 2006
SAC - Serviço de Atendimento ao Cliente
Pra minha surpresa hoje tocou o interfone e o porteiro, naquela peculiar simpatia, me disse que havia um Sedex na portaria para ser retirado. Não preciso dizer, havia realmente uma caixa com 4 tubos de creme dental.... Segue a foto pra provar o ocorrido
quarta-feira, setembro 20, 2006
Expoflora 2006
Tenho um compromisso anual com minha mãe. Uma visita à Expoflora em Holambra SP, na maior exposição de flores do país. Essas visitas se repetem já ha alguns anos, e infelizmente tenho acompanhado a decadência do evento, uma vez que toda a idéia original, de divulgação do trabalho desenvolvido na comercialização de flores e a divulgação da cultura holandesa, tem sido ano a ano, deixado de lado em função do interessa maior do lucro.
Antes os shows de dança típica eram constantes, a exposição criativa, e pequenos detalhes faziam o evento algo muito interessante, mas a cada vez que retorno observo mais pessoas, idosos na sua maioria, massacrados pela multidão que se acotovela nas filas para fazer suas refeições, as mesmas coisas que se repetem todas as vezes, a falta da estrutura, o aumento exorbitante de preços na entrada, e a dificuldade de deslocamento que atinge principalmente aos idosos. Tenho retornado todos os anos devido ao meu compromisso materno, mas se fosse de vontade própria, nao voltava mais.
Falta de memória
segunda-feira, setembro 18, 2006
Façamos (Vamos amar)
Lá na China um bilhão, fazem
Façamos, vamos amar
Os espanhóis, os lapões, fazem
Lituanos e letões, fazem
Façamos, vamos amar
Os alemães, em Berlim, fazem
E também lá em Bonn
Em Bombaim, fazem
Os hindus acham bom
Nisseis, niqueis e sanseis, fazem
Lá em São Francisco muitos gays, fazem
Façamos, vamos amar
Os rouxinóis, os saraus, fazem
Picantes pica-paus, fazem
Façamos, vamos amar
Os uirapurus, no Pará, fazem
Tico-ticos no fubá, fazem
Façamos, vamos amar
Chinfrins, galinhas afim, fazem
E jamais dizem não
Corujas sim, fazem, sábias como elas são
Muitos perus, todos nus, fazem
Gaviões, pavões e urubus, fazem
Façamos, vamos amar
Dourados, mão, Solimões, fazem
Camarões em Camarões, fazem
Façamos, vamos amar
Piranhas, só por fazer, fazem
Namorados, por prazer, fazem
Façamos, vamos amar
Peixes elétricos bem fazem
Entre beijos e choques
Garçons também fazem
Sem falar nos adoques
Salmões no sal, em geral, fazem
Bacalhaus no mar em Portugal, fazem
Façamos, vamos amar
Libélulas, em bambus, fazem
Centopéias, sem tabus, fazem
Façamos, vamos amar
Os louva-deuses, com fé, fazem
Dizem que bichos de pé, fazem
Façamos, vamos amar
As taturanas também, fazem
Um ardor incomum
Grilos, meu bem, fazem
E sem grilo nenhum
Com seus ferrões os zangões, fazem
Pulgas em calcinhas e calções, fazem
Façamos, vamos amar
Tamanduás e tatus, fazem
Corajosos cangurus, fazem
Façamos, vamos amar
Coelho e só e, tão só, fazem
Macaquinhos no cipó, fazem
Façamos, vamos amar
Gatinhas com seus gatões, fazem
Tantos gritos de "ais"
Os garanhões, fazem
Estes fazem demais
Leões ao léu, são do céu, fazem
Ursos lambuzando-se no mel, fazem
Façamos, vamos amar
domingo, setembro 17, 2006
Reticências
sexta-feira, setembro 15, 2006
EUA irá instalar vala gigante na fronteira com México
Da France Presse
A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira, por ampla maioria, o projeto de lei que prevê a instalação de uma grande vala ao longo da fronteira com o México. A iniciativa deve provocar forte rejeição entre a comunidade latina dos EUA.
O projeto, aprovado por 283 votos contra 138, determina a instalação de uma vala de 1.200 km ao longo da fronteira mexicana. A decisão vem uma semana após o fracasso de uma reforma migratória discutida no Congresso.
A medida também prevê o reforço dos controles sobre toda a fronteira seca e os portos, com a instalação de barreiras físicas adicionais e um melhor uso da tecnologia de ponta", disse o líder da maioria republicana na Câmara, John Boehner.
Na primeira reação do governo mexicano, o chanceler Luis Ernesto Derbez qualificou a decisão de "infeliz". Em declarações à imprensa em Nova York, onde participa precisamente de um debate da ONU sobre migrações, Ernesto Derbez afirmou que "esta proposta não é a solução, e quem a fez não entende o problema da emigração e nem do terrorismo, porque a solução para estes problemas é a cooperação entre os países".
Post scriptum: realmente os americanos continuam muito perspicazes em política externa...
quinta-feira, setembro 14, 2006
Aprendendo em quem NÃO votar
quarta-feira, setembro 13, 2006
Nasci no tempo errado
Esse povo de Nova York nos anos 70 realmente sabia se divertir no falecido Studio 54, onde somente quem era mais descolado conseguia entrar e acontecer na balada. Acho que nasci no tempo e lugar errado....
Quer ver mais? Clique aqui
terça-feira, setembro 12, 2006
Onde estava voce a 5 anos atrás
Curiosamente eu lembro:
Eu estava tentando falar com o escritório da empresa em Nova York. Eu realmente tinha assuntos pendentes pra serem resolvidos lá a respeito de uma exportação de papel moeda. O mundo estremeceu com a queda do WTC e foram momento estarrecedores. Me recordo que eu estava almoçando quando a torre desabou, o restaurante todo em silêncio, todo mundo parado e olhando a TV enquanto o Carlos Nascimento tentava narrar. Acho que a refeição de todos naquele dia ficou meio abalada, pelo menos eu, perdi o apetite alí mesmo. A TV a cabo andou massacrando nos documentários, e ontem em especial, os programas sobre o assunto estavam em toda parte. O mais interessante foi um que vi no GNT falando a respeito dos sobreviventes, que viraram uma espécie de super-humanos americanos, falando dos mortos, que viraram martires americanos também. O americano precisa de apegar em alguma coisa, e parece que se apegam às coisas erradas sempre. O pior é pensar que isso nao tem fim, e que provavelmente outros momentos tétricos desses podem fazer parte de nosso futuro uma vez mais, ou muitas outras vezes. Nós brasileiros nao precisamos temer o terrorismo. Já temos o PCC.
Viúva do hipopótamo Bobolucho supera a solidão
Fabiana de Oliveira / Agência Anhangüera
Em um reduto solitário, a viúva do hipopótamo Bobolucho sobrevive. Após pouco mais de dois meses da perda do companheiro que hospedava o Bosque dos Jequitibás desde 1986, o hipopótamo fêmea Carioca ainda não tem novo candidato para dividir os 300 metros quadrados de seu cativeiro. Embora seja um animal acostumado a viver em grupos, Carioca não demorou para se recuperar da perda do macho: foram apenas três dias até retomar os hábitos normais. Caso o animal não se adapte em viver sozinho, em um período de seis meses deve ser transferido para seu antigo lar, o Zoológico de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Segundo a zoóloga e coordenadora do Bosque, Eliana Ferraz, a atitude de Carioca surpreendeu os funcionários, embora o período de adaptação do animal já seja esperado. "Ela está super bem. Apesar de ser um bicho que não está acostumado a viver só, Carioca reagiu muito bem e agora estamos observando suas reações. Nos primeiros dias ela ficou bem quietinha, mas logo se mostrou mais animada. Isso é normal" , explicou. Considerado um espaço grande, o cativeiro de Carioca é admirado de longe até mesmo por funcionários.
"Tem dias que todos percebem que ela está mais nervosa. Aí ninguém entra, só colocam a comida pelo lado de fora. Mas a Carioca quase não tem mau humor. Ela coloca a cabeça para que a gente coce e brinque com ela." Com um tamanho avantajado_ cerca de três toneladas e meia_, o hipopótamo fêmea chegou em Campinas há pelo menos 20 anos.
Hoje, Carioca tem cerca de 35 anos e, de acordo com o Departamento de Parques e Jardins (DPJ), Ronaldo de Souza, não se sabe ainda se Carioca já está adaptada a viver sem um companheiro. "E por isso vamos esperar mais alguns meses. O hipopótamo está sendo observado e, caso não consiga viver sozinho, será transferido, sem dúvida" , explicou, frisando que ainda não existem candidatos para ocupar o lugar de Bobolucho. "Não temos nenhuma previsão de trazer outro hipopótamo para o bosque. A solução, caso ela (Carioca) necessite de companhia, é transferi-la para Belo Horizonte" , completou.
O hipopótamo Bobolucho morreu no dia 30 de junho deste ano por falência múltipla dos órgãos, ocasionada por uma doença tumoral. O animal era portador de três tumores, um deles com cerca de 30 centímetros de comprimento. Os especialistas encontraram ainda uma perfuração no estômago de Bobolucho, ocasionada por algum objeto cortante que o animal deve ter engolido. O bosque faz uma campanha para que os visitantes não joguem nada para os animais.
segunda-feira, setembro 11, 2006
Balanço
Eu pretendia considerar o feriadão como uma ótima oportunidade de escrever e deixar relatado que tudo foi ótimo, mas infelizmente não ocorreu tudo em paz. Tive a comprovação de como uma imobiliária pode ser cretina e simplesmente ao invés de te ligar perguntando se voce pagou as taxas do condomínio, fui avisado de que eu seria despejado do apartamento sem nenhuma comunicação prévia.
Primeiro: Eu estava com as taxas pagas e devidos recibos em mãos
Segundo: quando alguem falha, o consumidor paga o pato
Terceiro: Hoje botei pra quebrar e arrebentei com a cara de todo mundo
Não adianta. Voce se esforça pra manter suas contas em dia, alguém acha que fez a coisa certa e numa questao de instantes, voce vira caloteiro e recebe um alerta de despejo, é mole?
Benvindo ao mundo dos imóveis, e das pessoas burras.
quarta-feira, setembro 06, 2006
Obrigado
terça-feira, setembro 05, 2006
Atendendo a pedidos
quinta-feira, agosto 31, 2006
Mahna Mahna
terça-feira, agosto 29, 2006
Orkut e a pândega contra o Google
Depois de milhares de mensagens no meu Orkut me alertando do fechamento do site de relacionamentos, finalmente a midia brasileira divulgou uma noticia verdadeira. O ministério público, numa ação judicial, acusa o Google de manter as informações dos usuários em tamanho sigilo dentro do Orkut que permitem a proliferação de comunidades de anti-semitismo, racismo, homofobia, nazismo entre outra mil outras porcarias que o ser humano é capaz de criar. O MP pediu ao Google os nomes desses participantes e o Orkut não liberou as informações. Conclusão: A justiça brasileira pode pedir o fechamento do escritório do Google no Brasil.
Acho uma trementa idiotice desmetida isso, uma vez que a internet é livre, e o que fazemos na internet é por nossa total conta e risco, seja num site de bate papo ou seja num site pornográfico. Se os pais estão preocupados com o que seus filhos acessam, que aprendam a usar o pc ou que simplesmente retirem o pc da casa, uma vez que esse processo da entrada da internet nas casas é um caso sem retorno.
Pessoas boas e más existem em todas as partes, seja nos shoppings, estádios de futebol, igrejas e a discriminação de maneira igual também de faz presente justamente onde era mais necessária a neutralidade, pra que as individualidades fossem respeitadas. Enfim, fechar o escritorio do Google achando que isso vai barrar o Orkut, é chutar cachorro morto. O Orkut vai continuar nos servidores dos EUA, as informações continuarão bloqueadas e a internet vai continuar existindo, e mesmo que o Orkut viesse a falecer ou deletado, outro site receberia essa enchente de brasileiros, que certamente migrariam em questão de dias para o proximo site a oferecer esse serviço, seja ele o Uolkut, o Gazzag, o MySpace entre outros tantos que pipocaram pela rede. O ser humano é social, e se existir uma ferramenta como essa pra intermediar as pessoas, é receitinha de muito dinheiro. $$$$.
PS: quer me adicionar no Orkut? Esqueça! hahahahahah
segunda-feira, agosto 28, 2006
Dia Ruim
sexta-feira, agosto 25, 2006
Voce tem experiência?
Não sei se é verdade, dizem tratar-se de um processo seletivo da Volkswagen. De qualquer maneira, o texto é bacana e todo mundo se identifica nele:
A redação foi desenvolvida por um candidato num processo de seleção. Ninguém sabe se ele foi aprovado, mas seu texto está fazendo sucesso e ele com certeza será sempre lembrado pela sua criatividade, sua poesia e acima de tudo pela sua alma.
Vale a pena ler o seu ...
CURRICULUM VITAE
"Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego, já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado.Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando
Já roubei beijo. Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro pro melhor amigo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda. Conheci a morte de perto, e agora anseio por viver cada dia.
Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas. Já corri pra não deixar
alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um para sempre pela metade.Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
"_Qual sua experiência?" Essa pergunta ecoa no meu cérebro: "experiência...experiência..."
Será que ser plantador de sorrisos é uma boa experiência?
" Não!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
EXPERIÊNCIA ? QUEM A TEM ? SE A TODO MOMENTO TUDO SE RENOVA ?
quinta-feira, agosto 24, 2006
Definição científica de planeta exclui Plutão
Praga, 24 ago (EFE).- A União Astronômica Internacional excluiu hoje Plutão como um planeta de pleno direito do Sistema Solar, após longas e intensas controvérsias sobre esta resolução.
Com a decisão votada hoje no plenário da XXVI Assembléia Geral da entidade, realizada em Praga, se reduz o número de planetas no Sistema Solar de nove para oito. Os mais de 2.500 analistas de 75 países reunidos na capital tcheca reconhecem desta forma que se cometeu um erro quando se outorgou a Plutão a categoria de planeta, em 1930, ano de sua descoberta.
A definição adotada hoje preenche um vazio que existia neste campo científico desde os tempos do astrônomo polonês Copérnico (1473-1543).
A nova definição estabelece três grupos de planetas, o primeiro com os oito planetas "clássicos" - Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Netuno, Saturno e Urano -, depois um segundo, que são os asteróides, e um terceiro grupo, com Plutão e o novo objeto UB313, descoberto no ano passado.
Plutão, descoberto há 76 anos pelo cientista americano Clyde Tombaugh (1906-1997), é objeto de polêmica há décadas, principalmente devido a seu tamanho, que foi reduzido ano após ano e que foi estabelecido agora em 2.300 quilômetros de diâmetro.
Assim, Plutão é muito menor que a Terra (12.750 quilômetros) e até mesmo menor que a Lua (3.480 quilômetros) e o UB313 (3.000 quilômetros), que no entanto está muito mais longe do Sol.
Outro argumento contra Plutão é a forma pouco ortodoxa de sua órbita, cuja inclinação não é paralela à da Terra e a dos outros sete planetas do Sistema Solar.
terça-feira, agosto 22, 2006
Lost
Aqui estou comentando de novo o final de temporada de uma série da TV, mas são fatos de meu dia a dia, não tenho como evitar, e garanto que muita gente acompanha também. Ontem vi o final da segunda temporada do Lost, e tive a certeza mais do que nunca que não preciso continuar assistindo algo tão enrolado como Lost, que não se leva a lugar nenhum. O escritor deve achar que o objetivo é deixar a trama tão complexa que isso vai manter a audiência. Lost encerra esta temporada exatamente como começou, pouca coisa explicada e muitas outras questões foram levantadas, e novamente acabei com a sensação de estar sendo enganado por alguém... Em resumo chega. Prefiro algo mais conclusivo como Desperate Housewifes, e ainda estou na expectativa na Grey’s Anatomy que encerra nesta semana também, depois posto minhas impressões.
domingo, agosto 20, 2006
Eu sei, mas não devia.
Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Marina Colasanti
Trilha sonora do momento: Savage Garden - Truly Madly Deeply
terça-feira, agosto 15, 2006
A Cantada!
Tipo assim, o cara dá a cantada na garota com o maior garbo, como diria meu amigo Batata:
“GRAÇAS A DEUS TENHO UM MAÇARICO POTENTE PARA DERRETER ESTE GELO QUE É TEU CORAÇÃO”
Putz, ninguem merece!
De tão cafona, ficou até legal. Tou rindo até agora desde que me contaram.
Paranóia 2
Hoje mandei um BIS (aquele de chocolate) pra minha colega de trabalho num envelope, numa brincadeira do tipo “mandaram pra vc mas não sei quem foi”, lógico que ela sabia que era eu, era anônimo mas nem tanto. Acredita que fiquei preocupado depois? Será que o simples fato de dividir um chocolatinho com o colega de trabalho pode ser interpretado como assédio? Acho que entrei no clima de paranóia.