sexta-feira, agosto 31, 2012

Feliz aniversário

Hoje eu e a internet comemoramos nosso 15° aniversário.
Era uma noite de um sábado, eu na casa de amigos quando o irmão menor de um deles conectou um 486 na web e abriu o Internet Explorer na minha frente. Sentado na cadeira ví pela primeira a página de abertura, tosca e grosseira do UOL, e nas letrinhas que se movimentavam no alto da página, diziam que a Princesa Diana tinha falecido naquela noite devido ao acidente ocasionado pela fuga dos paparazzi. Obviamente lamentei internamente pela morte de Lady Di, mas ali eu nao fazia idéia do desdobramento da internet e até hoje e o quanto ela estaria presente na minha e nas nossas vidas.
Toda ferramenta é apenas uma ferramenta, depende diretamente do uso que fazemos dela, seja pro crescimento pessoal ou algum outro demérito esporádico. Mas enfim, é o que temos... e de tão embrenhada nas nossas tripas digitais, nos tornamos praticamente dependentes da ferramenta, que nos interliga ao mundo todo trazendo o que há de bom e também o que há de pior em nós.
Daqui 15 anos faço um outro balanço. Talvez nao seja escrito... quem sabe, né?

quarta-feira, agosto 29, 2012

Decepção

 

Noticia frustrante do dia de hoje foi o cancelamento da chegada da Amazon ao mercado brasileiro. Não que eu seja um consumista pervertido, mas sempre acho bacana novas oportunidades de melhoria para as pessoas de meu meio. Tenho ainda esse hábito antiquado de desejar o melhor para os outros.

Ficou pro ano que vem, sem data marcada. Eu aguardava essa abertura para a compra do e-reader, mas pelo visto, vou mesmo é trocar de tablet com o bom, velho e garantido Android, que não atualiza nunca o sistema, mas pelo menos não te deixa na mão.

Como foi que eles fizeram pra conseguir o endereço da Amazon, aquele fábrica de Manaus que fazia computadores?

 

 

domingo, agosto 26, 2012

Cinquenta tons de chatice

Tenho medo quando a crítica eleva certas coisas ao máximo da popularidade. Quase sempre é um sinal claro de algo fútil e desnecessário. Cinquenta Tons de Cinza, que todo mundo estava lendo (pelo menos diz que estava) aconteceu o mesmo.
Sem dúvida, trazer o universo BDSM para a literatura de massa é um avanço inédito. Mas o livro versa sobre uma fantasia feminina da garota pudica-gostosa que conhece um milionário, tem acesso a todos os confortos proporcionados pelo dinheiro excessivo, usa do direito moral de recusar todos esses benefícios, satisfação sexual sem limites através da submissão e que depois tenta domar o homem dominador... Inúmeras páginas de uma conversa (aborrecida) entre os dois protagonistas através de emails. A escritora ainda finaliza a obra propositalmente sem fechamento, de modo a ter continuidade em outros livros. A lei do dinheiro continua falando mais alto.
Li muito os romances da Barbara Cartland, que tratam da mesma mulher utópica, e sem a devida parte picante, e nao reproduzem a realidade. Acho que no fundo trata-se de meu defeito em não acreditar naquilo que é fantasia demais aplicada na vida moderna. A ideia é a mesma, repaginada como quase tudo humanidade que segue por movimentos cíclicos.
Não, obrigado.  Já me basta por enquanto. Continuo no aguardo por algo que seja efetivamente mais enriquecedor.

segunda-feira, agosto 06, 2012

Era uma vez....

O homem uma vez no passado chegou até a Lua em 20 de Julho de 1.969... O mundo parou, pessoas ficaram estarrecidas, evento transmitido para todos os lados da maneira como isso foi possível através das telecomunicações de satélites, pouca definição, muito chiado e estática, mas o ser humano pisou em outro planeta... Trocentas mil teorias da conspiração asseguram que isso não aconteceu... enfim.. talvez nunca saberemos....Mas temos os heróis astronautas.
Hoje o homem chegou virtualmente em Marte, e tudo ficou por isso mesmo... Alardeado em alta definição pelo mundo todo, narrado pelo eterno Capitão Kirk (Willian Shatner) já chegam os primeiros resultados das observações da sonda que trabalha em solo marciano. Onde isso vai nos levar? não sei...
Lá pelos idos de 1988, uma colega, ao ser perguntada até onde a tecnologia avançaria, ela disse que não avançaria mais além daqueles computadores rústicos que existiam na época. Grande caipirona, eu já sabia desde então, mas deve continuar a mesma mula de sempre.



Vitorias paralelas

Fiquei sem TV a cabo nestas olimpiadas, devo mudar de apartamento em breve e tive de me contentar com a cobertura ridícula da Record... Mas alguns pequenos fatos que consegui acompanhar achei muito interessante. Dentre eles a ciclista inglesa Joanna Rowsell que tinha vergonha de ser careca por sofrer de alopecia, e do sul africano Oscar Pistorius com as pernas amputadas e correndo com próteses.

Não que a humanidade esteja melhor depois disso, mas que dá certa alegria de ver gente vencendo as barreiras do preconceito nesse âmbito tão grande como participar dos Jogos Olímpicos... ah.. isso dá!

 

 

 

 

Fala sério... acho incrível!

quarta-feira, agosto 01, 2012

Tiranos modernos

Me esforço para entender as pessoas.. já li muito a respeito disso ao longo da vida, mas a teoria nem sempre é uma garantia de como serão as coisas. Tem sempre alguém nadando contra a corrente, mas nem sempre isso é saudável. Via de regra, eu sou um desses tipos que costumam não seguir a maioria, mas isso não quer dizer que eu vá contra a maioria, apenas uma questão de posicionamento mais estratégico e um pouco mais de bom gosto.

Por que estou escrevendo isso? Porque hoje, Evo Morales, presidente da Bolívia decretou a falência do MacDonalds e a expulsão da Coca-Cola do país,(baseado no calendário Maia que decreta em 21 de dezembro o fim do mundo) e achei a coisa mais barbaramente tiro-no-pé que eu já vi... Aumenta o desemprego, força o público a consumir o refrigerante de pêssego local, Mocochinche. Cuba já fez isso no passado, e sabemos a merda onde ela se encontra né?

Não quero falar de política nem de países, me encontro pensando nos humanos que passam os resultados decretados por alguém tão descabeçado quando esse presidente. Esse tipo de controle da população é tão retrógrado, que fico me perguntando até que ponto a população é suficientemente esclarecida para entender essas ações.

Uma pessoa com menos opções de escolha, acredito que se emburrece por se acostumar que outras escolham por ela.... é isso que me refiro quando me esforço em não ser apenas mais um na multidão.