quarta-feira, janeiro 31, 2007

Armas e favelas

Ha tão pouco tempo atrás fomos questionados sobre a possibilidade de se proibir totalmente o porte de armas para os cidadãos brasileiros, quando nossa portabilidade foi preservada através de voto popular e uma campanha não muito feliz.. Todo mundo se lembra, certo?
Hoje recebi um email triste de um amigo americano. Seu sobrinho foi uma vítima fatal num acidente com arma de fogo e os pais do cara tavam inconsoláveis, assim como toda a familia. Não perguntei muito, pois seria muito deselegante de minha parte ficar perguntando sobre esses detalhes, mas pude perceber o quanto estavam todos consternados....não teve como não evitar uma linha de pensamento, quando os americanos também lutaram tanto pelos seu direito a usar armas, e hoje ainda pagam o preço virando números em estatisticas não tão nobres assim. Tirando esse pensamento todo torpe, faz parte da vida mesmo assim.... americanos também morrem tragicamente com tiros na cabeça através da cavidade ocular, não apenas os brasileiros nas favelas.
Ron... I really sorry your lost...keep the faith and the strenght. Lean on me!

terça-feira, janeiro 30, 2007

Privacidade

Que droga...
Novamente a ausência da privacidade.
Continuo achando que a maior solidão é aquela entre uma multidão de estranhos, mas quando a multidão não é mais unicamente composta por uma legião de estranhos, o teor de verdade passa a ser editado. Não se trata de muita ficção, mas a verdade mascarada não é mais a mesma. Os sentimentos também não são mais os mesmo que são deslocados para as palavras. É a ficção imitando a arte.

Ter ou não ter namorado

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil.

Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.

Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.

Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.

Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.

Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.

Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.

Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.

Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.

Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.

Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim.

Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.

Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido.

Artur da Távola

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Final



Último dia, já começou errado.... café da manhã, volta pra cama, dorme mais um pouco, acorda assustado. Faltam 10 minutos pra sair do quarto....banho apressado, tudo socado dentro da bolsa, esquece o shampoo no banheiro, pede o fechamento, desce, paga enquanto o funcionário pede 10% de caixinha, que não paguei, of course... Qual era o plano mesmo? Eita, almoço em Vicente de Carvalho de novo, e lá vamos sob o sol escaldante pelo metrô direto ao subúrbio... almoço, lasanha gorda, risos, louças lavadas, olhares cruzados de novo desta vez em 3 tempos simultâneos, roupas pelo tapete e o relógio gritando... faltava pouco tempo para o vôo de retorno... Tudo encerrado da mesma maneira como começou, rápido demais... Correria de carro, será que temos carona? Não temos, o ônibus a ser tomado pro aeroporto do Galeão é aquele... Embarcamos, ônibus serpenteia pela Penha enquanto eu lançava olhares agonizantes pra cobradora... Pedi um taxi, ela disse ser impossível naquele momento... tive de esperar... Avenida Brasil, salto do onibus, assombrado, olho pelos lados, nada que lembre um taxi ou alguem que pudesse ajudar na comunidade daquela favela... Informações desencontradas e a unica coisa que restou foi correr pela avenida sinalizando aos taxis que passavam e não paravam. Finalmente, depois de longos metros e minutos, um taxi amarelo chegou-se, e quando eu disse "Voa pro aeroporto" o cara entendeu direitinho, e literalmente voou baixo pra Ilha do Governador... cheguei ao aeroporto e a entrada foi digna de um filme, correndo com passagem na mão....era tarde, o avião partia naquele momento, tive de remarcar.... Quase surtei na fila esperando o atendimento da GOL, e 498 reais depois lá estavamos de volta ao rol dos passageiros que esperavam um avião que decolaria as 20:30h pra Campinas... Muita água, café e cigarro depois, quando tudo se acalmou, check in foi feito com uma hora de antecedência e liberados para a sala de embarque....Havia muita coisa confusa na cabeça ainda a respeito dos últimos acontecimentos, mas a poltrona trouxe um conforto silencioso inesperado para as costas até quando, faltando 15 minutos para o embarque, foi avisado no alto falante que o vôo estava suspenso.... minha decepção não teve limites, até quando finalmente, mais de 2 horas depois, estávamos no avião decolando....muita turbulência depois, numa noite estupenda que revelou-se depois das nuvens, e numa grande mancha iluminada do horizonte que se transformou em Campinas, com tentáculos luminosos estendendo-se em todas as direções e sinalizando algo que nao tinha caído minha ficha ainda.....Rodas na pista abruptamente, reversão dos motores, sensação de tudo acabado... o aeroporto pareceu mais frio que o habitual, justo agora que eu ja estava acostumado ao mormaço carioca. Taxi, era muito tarde, casa, rotina recomeçada e uma pilha gigantesca de roupas por lavar.
Ficou a sensação da perda que até agora não sei dizer exatamente sobre o que... não sei se foi a perda da inocência, ou a perda da expectativa por algo que era uma vontade e setransformou em realidade... É certo que nenhum de todos os fatores sozinho consegue restabelecer a sensação. Somente o pacote completo traria novamente tamanha sensação de prazer e alegria, que logicamente sabemos todos, não se repetem sob as mesmas condições de temperatura e pressão.... Ficou a ausência confusa, e só.... Uma outra coisa ficou explicitamente clara.... que faria tudo de novo sem pestanejar um segundo sequer, pois a alegria foi muito, mas muito surpreendente...e que todos os segundos foram importantes.
O relato é atemporal, começa do fim pro começo, mas é honesto e claro, verdadeiro... aliás, nem tão verdadeiro como eu gostaria que fosse, mas traça muito claramente o que processei do ultimo fim de semana....gozado...a gente sai de casa em forma de homem seguro de si, confiante, e volta pra mesma casa com a sensação de quem comeu estrelas... tudo e nada ao mesmo tempo. Contraditório não?

Meio



Segundo dia, voce se sente seguro do local onde está e não é mais mais um completo idiota perdido. Pelo menos o metrô voce já sabe usar.... manhã perdida recompondo as energias da noite anterior depois de um baita cafe da manhã colonial.. unica forma de adquirir calorias de forma barata e muito saudável por aqueles lados.... depois de uma manhã extra dormida, qual o plano? Praia não dava, pele muito queimada de um lado só e sem chance de mais exposição... vamos a Niterói explorar e achar o Museu? Sim, mas como? De metrô e pelas barcas, é claro....
Armados de câmera fotografica, camiseta cavada e Sundown na cara, lá fomos nós... Metrô estação do Catete, segue pra Estação Carioca, mas por via das dúvidas perguntei pro segurança... caminho tava ensinado, la desci a Rio Branco sentido a Praça 15, até que nao foi dificil, pior foi atravessar uma feira maluca debaixo do viaduto onde vendia-se de tudo, até canudinhos de plástico usados, quase tudo provavelmente fruto de roubo... e turistas tão brancos quanto eu alí olhando e consultando preços como quem faz compras num sultanato da Bangaxixa... me poupe!
Comprados os bilhetes da barca, espera-se num local estranho...povo acumulando até quando uma pequena multidão está formada atras do portão de vidro,.... O barco chega, atraca, o povão que veio de Niterói passa por voce em seguida os portões se abrem.. aí meu caro, cado um por sí, e a multidão parte no formato de uma manada de búfalos... trote acelerado enquanto mocinhas gritam de emoção em busca de um lugar perto da janela.... Travessia bacaninha, mediamente confortavel, fotos sem graça, desembarque... Chega-se à avenida, e um grande ponto de interrogação fica estampado na sua cara... pra qual lado seguir? Ninguem sabe dar uma informação confiável, e em meio a algumas caminhadas meio sem destino, resolvemos aplicar a técnica da Coca-Cola.. Consiste em encontrar o primeiro posto de gasolina com uma conveniência e comprar uma Coca-cola, aproveitando-se pra perguntar aos frentistas qual era o melhor caminho... Escolhemos o caminho que parecia mais fácil, mas acho que erramos alguma coisa no meio dele, pois a caminhada ficou longa demais... quando as esperanças já estavam perdidas, avistamos a praia e seguimos para lá. Para nossa surpresa, estávamos ao lado do nosso objetivo... e na forma de uma nave espacial, lá estava o museu do Niemeier... Local bacana, muito fotografável, e os arredores tambem...principalmente barato, pois nao custou nada... Voltamos na caminhada pelo outro caminho, que foi tão longo quanto o primeiro, mas valeu a pena... Nova travessia, desta vez mais tranquila, pois havia menos pessoas e a Barca era bem maior tambem, o que proporcionou o imenso prazer de ficar longo tempo em pé, na proa da barca, sentindo o vento da Baía de Guanabara com maresia no rosto e aproveitando o visual esplêndido... algo realmente incrivel. Avenida, Metrô, Flamengo, Hotel, Soneca, Jantar, Telefone.. qual a boa? Seguir para o Subúrbio..... no começo uma ideia divertida, depois uma ligeira preocupação em tomar o metrô as 22:00 horas de sábado e seguir pra Vicente de Carvalho no suburbio. Tudo bem, chegamos ao destino... de lá partimos para a noitada, que mostrou-se extremamente HYPE... Eu que esperava um buraquinho cheio de gente feia em Madureira, encontrei uma casa imensa de 3 andares e com o melhor Techno-House e com o maior volume de minha vida... algo assim incrível que depois de algumas brejas, ficou mais incrível ainda....Romance cruzado no ar, muito cruzado...desceu errado pela goela, bocas erradas na hora errada. Peguei no ar, emputeci com a manipulação.
Taxi, cara feia, sermão, hotel, sol raiando, sono agitado....

Vespera


Véspera de viagem é algo incrível. Nunca se sabe com exatidão que roupa levar, e como tava chovendo, resolvi levar guarda chuva e blusa pro Rio de Janeiro. Aquela bagunça pela casa, roupas espalhadas e vc sempre descobre que a camiseta que vc mais queria levar, tá suja, e não dá mais tempo de ser lavada.. Tudo bem, vc se arranja... Noite mal dormida, medo de perder a hora e o avião. Corre pro ponto de ônibus, chega no aeroporto super cedo pro check in antecipado. Cafe com pao de queijo, sala de embarque, frio na barriga, voo tranquilo e quando o avião pousa e abre a porta.. um puta sol divino num calor tropical e voce começa a suar...
Traslado, choro no hotel que libera o check in meia hora mais cedo e finalmente bermudas e chinelo de dedo.... em direção à praia.. Combinação perigosa: Homem muito branco, cadeira de praia, cerveja, ceu claro, vento frio e Pão de Açúcar no visual.... resultado, pele queimada no primeiro dia, e como a cadeira tava muito confortavel, nao se percebe.. só no final do dia o estrago feito... Próximo passo? corre na farmácia e compra Caladryl... gozado como toda vez que vou ao Rio volto com um frasco novo de Caladryl.. enfim...
Expectativa: Oba! vamos à Lapa na mesma noite da chegada!... Eu imaginava algo mais tranquilo, mas fiquei abismado com a quantidade de lugares, bares, pubs, boates, casa, pizzarias, botecos, inferninhos, que se multiplicam em algumas ruas numa profusão de Sodoma & Gomorra ao som de muito samba e bate estaca. Simplesmente alucinante.... Só deu pra voltar pro hotel lá pelas 4 da matina.. podre.....

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Ética da Magia

Foda falar em códigos, mas sinto falta da mágica.... é brutal o quanto a gente se aniquila em vida ao evitar a própria vida. De que adianta ter um coração se ficamos evitando o tempo todo que ele seja quebrado?... O que é melhor; viver sem esse tipo de desventura ou sofrer, mas viver intensamente?

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Cobertor de estrelas

Estive no Rio de Janeiro no ultimo fim de semana, e tem muita coisa boa pra contar com direito a algumas fotos... Um dos fatos mais interessantes foi na volta, quando céu nublado se abriu, eu estava no avião e uma noite linda apareceu na janela, com direito a um visual sensacional de uma grande grupo de luzes no horizonte que rapidamente foram se aproximando a revelar uma grande cidade; não restava dúvidas, era quase meia noite e era era Campinas, linda, imensa, brilhante num cobertor gigantesco de luzes..... Quando o avião tocou a pista de pouso e as turbinas fizeram a reversão, a certeza lacinante, o fim de semana acabava alí em definitivo. A sensação de pés no chão foi maior com a trepidação dos pneus e Viracopos parecia mais cinza e frio do que nunca....  Como é complicado programar uma coisa e depois que o fato acontece, fica a sensação de vazio... Acho que vou me programar com alguma frequencia de agora em diante pra evitar esse tipo de desgosto.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Leo


Trabalhar realmente nao é um negócio muito fácil, e creio que muitas veses o trabalho requer muito mais paciência do que aptidão física , inteligencia ou conhecido adquirido. Tem dias que é realmente um porre, e parafraseando um jargão muito popular, é como matar um leopardo ao dia.. Leopardo? Sim, a foto é de um leopardo em pleno ataque, mas eu nao tinha uma foto de leão. Valeu a idéia.
Amanhã vou ao Rio de Janeiro, tudo certo, avião certo, hotel certo, agenda certa e o sol não tá certo! As chuvas voltaram e hoje choveu adoidado. Acho que eu deveria ter comprado uma passagem de barco.... prometo voltar breve com novidades cariocas, isso é, se os controladores de vôo do Cindacta não causarem alguma comoção nos proximos dias....

Boa chuva a todos...

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Fase de academia



Voltei pra fase de academia depois de um longo e tenebroso inverno. As dores vieram junto, mas a sensação de prazer proporcionada pelo exercício fisico acho muito interessante. Esse negócio de viver numa cidade grande e ficar malhando numa academia, é no mínimo estranho.... Mas tudo bem, tudo pelo corpão e pelos músculos em dia.
Alguns aspectos hilários do dia-a-dia de uma academia tem suas compensações.... a academia fica numa esquina movimentada de Campinas. A parte de aparelhos aeróbicos fica praticamente na calçada, separada apenas pelas grades. Ou seja, quando estou lá me divertindo por 30 minutos na esteira, fico fazendo parte de nossa vitrine viva. O povão que passa pela rua andando ou nos carros que param no semáforo fechado, ficam nos olhando. Hoje prestei mais atenção nisso, e enquanto tava suando e me esforçando, passei a observar que as pessoas quando nos veem, tendem a murchar a barriga, empinar o peito e fazer uma pose mais atlética, tipo assim, "estou bem, não preciso me esforçar como esses caras aí". Outros nos olham com cobiça, pensando "queria ter a disposição desse pessoal que fica malhando aí".. juro que eu quase pude ouvir esses pensamentos todos dos passantes... o ápice da tarde foi um trio de garotas que nos olhavam do outro lado da esquina, e uma dela mandou um beijo escondido para que as amigas não vissem. Como eu estava com outras tres garotas nas esteiras vizinhas, o beijo supostamente foi pra mim... resultado: caímos todos na gargalhada, e em meio ao rubor e risos, encerrei minha caminhada de 3,5 km onde queimei apenas 200 calorias... fiquei lembrando que meu almoço teve no mínimo 900 calorias e fiquei decepcionado. Resolvi me dedicar ao supino invertido e me resignar aos 80 quilos do legpress....

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Conversa de chão de fábrica

Estávamos falando, no meio da fábrica, sobre os avanços da tecnologia e sobre o quanto o homem estará avançado num futuro bem próximo. Num determinado momento, o assunto eram robôs... a conversa fluiu assim:
( A ) _ Craro que as coisa é assim. Daqui um pouco vamos ter robô em tudo.
( B ) _ Num sei não... será?
( A ) _ É sim, mas eles não serão capaz de amar.
( B ) _ Opa, então vou tratar de escolher uma Roboa muito boa, e que seja bastante mulézinha.
 
Nesse momento precisei deixar a sala para correr e rir longe. Esse instante "Roboa Mulezinha" foi demais pra minha quota. A inocente ignorância, já perfeitamente adaptada e pronta para o futuro, não se pergunta como isso vai funcionar, apenas já sabe que vai funcionar e que cada uma vai ter sua.
 

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Sporno

Tudo ok.... agora que a fase metrossexual passou, já sei o que serei...
Eu vou ser SPORNO. De acordo é lógico com os mais altos conceitos.
 
kkkkkkkkkkkk

Me engana cara pálida

Achei um ato de desespero da cica ronaldete conceder entrevista para a TV Globo ontem... mas o pior de tudo, foi a garota interrompida (neurônios interrompidos certamemente) ter dito que ela não tem culpa, e que ela não é parte do processo que bloqueou o YouTube... Curiosamente, na petição no processo, o nome dela consta claramente.... Pelo visto o desespero e o boicote foram mais sérios do que ela imaginava. Não quero comentar mais sobre o assunto, mas que foi uma bela lição de moral, isso foi. Que bom seria que a justiça e as elites percebessem que movimentos coordenados como esse podem fazer milagres.
Hoje no final das contas, vejo que quem perdeu fomos nós mesmos, ao perceber que temos uma justiça falha, corrupta e que certamente vai nos deixar na mão quando mais dela precisarmos. Foi péssimo quando lí o comentário do juiz dizendo que "a ação foi vitoriosa pois mostrou que grandes empresas multinacionais podem ser bloqueadas pela justiça brasileira"... Não considero que o desfecho desse caso tenha sido vitorioso sob hipótese alguma... A justiça ainda é, e sempre será, para poucos.
Vamos olhar pelo lado positivo da coisa.....é que.... mas....[pensando].....não sei.
Não tem lado positivo....
 

terça-feira, janeiro 09, 2007

Daniela Cicareli e o YouTube

Parecia impossível, mas aconteceu. Depois de fazer sexo em praia pública na Espanha, a ex-ronaldinha Daniela conseguiu através da justiça que o site do YouTube fosse acessado por brasileiros.
Obviamente por se tratar de um abuso e de uma censura sem limites, diversos sites já surgiram ensinando como driblar a censura imposta, além das campanhas de retaliação contra essa moça deselegante.
Obviamente sou contra todo tipo de censura, inclusive esse. Portanto clique aqui para ler o conteudo de boicote da moça e as demais informações. Inclusive como acessar o Youtube sem maiores problemas. Vamos provar que somos melhores do que essa senhora decrépita.