quinta-feira, outubro 19, 2006

Alegria

“Felicidade é o estado de um ser racional no mundo para o
qual a totalidade de sua existência tudo acontece segundo seu
desejo e vontade e depende, conseqüentemente, da harmonia da
natureza com a finalidade total do agente, assim como do
fundamento de sua vontade”
“Felicidade é o estado de um ser racional no mundo para o
qual a totalidade de sua existência tudo acontece segundo seu
desejo e vontade e depende, conseqüentemente, da harmonia da
natureza com a finalidade total do agente, assim como do
fundamento de sua vontade”
“Felicidade é o estado de um ser racional no mundo para o
qual a totalidade de sua existência tudo acontece segundo seu
desejo e vontade e depende, conseqüentemente, da harmonia da
natureza com a finalidade total do agente, assim como do
fundamento de sua vontade”
"Felicidade é o estado de um ser racional no mundo para o qual a totalidade de sua existência tudo acontece segundo seu desejo e vontade e depende, consequentemente, da harmonia da natureza com a finalidade total do agente, assim como do fundamento de sua vontade"
(Definição de Felicidade, pelo filósofo Kant em "Crítica da Razão Prática")
 
Pedi a um amigo no MSN (valeu Doutor) um tema para escrever hoje. Ele foi rápido no teclado ao mencionar a palavra Alegria. Fiquei desconcertado num primeiro momento, pensando o que teria levado o amigo a sugerir a palavra alegria. Entre 500 pensamentos diferentes que me ocorreram, resolvi não pensar em mais nada, a não ser encarar a ideia de desenvolver o tema sobre a alegria.
Filofosar sobre o tema na primeira pessoa (Sou feliz?), volto as minhas teorias do passado, quando da minha fase de devorador de livros no desenrolar da adolescência sem crises, em que achava que a felicidade deveria ser buscada com todas as forças disponíveis, até mesmo usando-se táticas desonestas algumas vezes por um momento feliz, mas que fosse eterno. A eternidade do momento demorava o tempo necessário para ser inesquecível, mas depois vinha o vazio existencial novamente, e a necessidade por outros momento intensos, num ciclo vicioso e repetitivo.
Hoje, pensando melhor, eu era feliz àquela maneira estranha, através de um estranho adolescente. Desde cedo já buscava as alegrias espalhadas pelos arredores, nas formas de um belo entardecer ou nas sensações de uma noite quente de muito vento ou de um toque de pele em busca de uma química perfeita utópica. Será que isso era realmente felicidade ou talvez buscasse formas de suprir minhas necessidades de bem estar? Não sei hoje dizer, mas confesso que fiquei com a pulga atrás da orelha. De qualquer maneira, naquela época funcionava, e funciona até os dias de hoje. Lendo também a afirmativa de Kant, só posso mesmo acreditar que apenas poucos seres neste mundo são realmente felizes, uma vez que nem sempre todo o universo conspira à nosso favor. Tenha dó!
Sim, me considero feliz....e quer saber de uma coisa? Kant que se foda!   Vou continuar com minha maneira esquisita de ser feliz, juntando os momentos agradáveis e desvalorizando os menos interessantes. Ninguém é de ferro e se não buscarmos essa sensação de bem-estar, não há possibilidade de se manter a racionalidade.

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